O homem não é um ser limitado. Ele se caracteriza a partir de diferentes
formas que ele mesmo produz. Sendo, pois, a Cultura uma das mais
amplas e complexas.

O Homem não se limita ao mundo natural. Ele consegue ultrapassar essa barreira e transforma aquilo que vê, expressando em uma produção humana, sua visão do todo. Ultrapassa porque tem expectativas que não se limitam ao mundo como ele é.

É transformador, visto que transcende a sua própria materialidade. Recria
constantemente e carimba sua marca. E a isso chamamos de Cultura. Por tudo isso foi gostoso Mapear a Cultura de minha cidade. Vê-la surgir em cada uma das linguagens culturais, com sua própria forma e maneira.

Ouvir os sabores das comidas e sentir o cheiro das histórias. Garimpar, quão verdadeiros garimpeiros em uma mina de pedras preciosas, e encontrar a cidade disposta a se mostrar, a se denunciar ostensivamente. Sendo o que é e como quer ser.

Juntos, pesquisadores (jovens vicentinos), professores, produtores culturais e incentivadores, visitamos os mais diversos e distantes recantos da cidade, garimpando e colhendo informações para ofertar ao público em geral o resultado do nosso trabalho: a Cultura da Cidade, nossa Cultura. E nos mostramos, nos exibimos e juntos afirmamos: Aqui eu me encontro!

E vimos que São Vicente Férrer se reproduz, se transforma, transcende aos limites da Natureza e faz aquilo que a Natureza não conseguiu fazer. Essa é nossa Cultura, com 145 agentes culturais mapeados – vamos juntos, de mãos dadas caminhar por esses rincões vicentinos e ver o que seu povo produz, página a página, nessa História. 


Aqui eu me encontro!

São Vicente Férrer, 17 de março de 2024
Albemar Araújo

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